O cigarro eletrônico está na classificação de Dispositivo Eletrônico para Fumar (DEF), categoria que também inclui cachimbos e charutos eletrônicos.
Esse acessório, apesar de muitos acreditarem que pode ser menos prejudicial, oferece riscos graves à saúde, podendo gerar dependência e as mesmas patologias desencadeada pelo cigarro tradicional, como câncer, bronquite e enfisema pulmonar.
O cigarro eletrônico é formado por uma bateria, que aquece um cartucho onde um líquidos formado de diferentes substâncias será transformado em fumaça.
Esse líquido pode conter nicotina, drogas ilícitas e elementos tóxicos como níquel, estanho chumbo, cromo e nitrosaminas - que são compostos cancerígenos - juntamente com aromatizantes, que são capazes de mascarar o gosto e o cheiro, e assim geram a impressão de que o cigarro não vai gerar prejuízos.
Entretanto, além dos danos já citados, o cigarro eletrônico também pode causar danos a curto prazo, tais como inflamação pulmonar grave, rouquidão, ansiedade, perda de memória, gengivites, depressão e problemas oculares.
Muitos acreditam que o cigarro eletrônico é uma alternativa para quem deseja parar de fumar. Contudo, isso não é verdade, uma vez que o cigarro eletrônico pode causar ainda mais dependência, além dos prejuízos já citados.
Para quem deseja abandonar o tabagismo, o mais recomendado é o acompanhamento médico com um profissional que irá indicar os métodos adequados para o desprendimento do vício.
Fonte: Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
Comments